Crítica | A Noite do Jogo

Dirigido por Jonathan Goldstein e John Francis Daley, A noite do Jogo aparenta ser uma comédia rasa, fui assistir sem muitas pretensões e me surpreendi.

Max (Jason Bateman) e Rachel (Rachel McAdamns) vivem um casal viciado em jogos que junto aos seus amigos organizam noitadas específicas para jogar. O legal do filme é que antes do público se divertir, é nítido como o próprio elenco estava amando fazer aquele filme, sendo assim ele passa um clima clean que faz a gente entrar na história junto com eles.

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Em resumo, Max tem um irmão que aparentemente é melhor sucedido que ele e essa rixa vem desde que eles eram pequenos. Depois de casado ele recebe o irmão na sua casa que propõe jogos um pouco diferentes. Essa trama é bem comum no mundo cinematográfico, o irmão que é diminuído pelo outro causando um pequeno trauma de infância. Mas essa condição não tirou a essência do filme, e acredito que tenha sido a parte mais fraca do longa.

O irmão de Max convida a galera para jogar um ‘Escape Run’ nível hard, alguém iria ser sequestrado e os outros deveriam descobrir quem foi e onde a pessoa está. Não estamos falando de ‘Jumanji’, mas esse jogo também virou realidade e a história segue até o casal principal descobrir que estavam realmente encrencados.

O filme entrega diversas cenas de comédia, daquelas de doer a barriga de rir. É uma comédia simples que funciona muito bem! Para quem acha que seria só palhaçada o filme consegue ter transições para as cenas de ação também muito bem construídas.

Mesmo com essa alternância de humor o filme não se perde na sua linha temporal e entrega uma história com começo meio e fim.

Recomendo esse filme para você que deseja sair um pouco dos padrões e dar boas risadas no cinema, o bom de ir despretensioso é a grande possibilidade de você se surpreender. Para aqueles que são mais criteriosos em dar risada, podem ficar tranquilos e esperar para assistir em casa.

A Noite do Jogo | Trailer Legendado