Frequência #10 – Camila Rosa, arte, música e resistência

Na décima edição do Frequência recebemos a Camila Rosa para ir além da música em nosso programa. Entre muitas ideias trocadas, focamos em sua produção como artista plástica. E claro, a música está presente em sua inspiração artística e política.

Durante anos transitou na cena punk-hardcore nacional, organizando e participando de diversos eventos. Desde sempre ligada ao veganismo, feminismo e movimento straight edge que hoje estão presentes em suas obras.

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Além desses assuntos, conversamos sobre autonomia e as interferências de grandes marcas em eventos de artistas independentes. Aqui no Brasil ou nos EUA, onde Camila reside atualmente. 

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Onde adquirir a arte de Camila Rosa

Camila Rosa – A arte como resistência

As referências da adolescência costumam moldar nosso comportamento futuro. Pelo menos algumas nuances são percebidas em nosso trabalho e maneira de enxergar a sociedade. Ao entrar em contato com informações e conceitos novos, absorvemos o que se encaixa nos padrões éticos que estabelecemos.

Quando nos expressamos artisticamente, nem sempre é possível contemplar todos nossos ideais em nossas obras. Mas ao se deparar com o trabalho de Camila Rosa, é possível perceber muito daquilo que compõe sua personalidade.

As cores, as ideias, a clareza dos pensamentos e a sensibilidade de quem luta diariamente por uma sociedade igualitária e sem padrões estão impressas em seus trampos. O segredo de fazer sua arte uma ferramenta política está na simplicidade. E claro, ao não carregar nenhum traço de panfletarismo vazio.

É uma verdade que desde os primeiros trampos do Coletivo Chá se faz presente, e hoje, atinge a maturidade que torna sua obra mais forte.

Política se faz com ação e algumas vezes, as imagens são o gatilho para que pensemos e nos tragam coragem para agir. E a arte de Camila faz isso.