Frequência #12 – De São Mateus pra vida!
Está no ar o Frequência #12 e esse programa é motivo de orgulho. Convidamos nosso amigo Toni William, multiartista talentosíssimo e educador social, para conversar sobre o seu trampo e sobre o bairro em que crescemos. Este episódio é uma homenagem à São Mateus e às pessoas que fazem de tudo para transformar o bairro através da arte e da cultura.
O Toni serviu de porta voz para comentarmos os projetos desenvolvidos pelos diversos coletivos instalados no bairro. O grupo OPNI, São Mateus em Movimento, DRR Posse e das pessoas que se apoiam mutuamente pra autogerir e modificar a vida de quem vive na periferia.
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Além de toda essa discussão, ele traz informações sobre seus projetos pessoais como fotógrafo, videomaker, artista digital no coletivo Coletores e MC sob o vulgo de Toni Baptiste.
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Comentado no Programa:
De São Mateus pra vida!
Um dos bairros mais afastados da periferia de São Paulo que abriga centenas de milhares de pessoas é ponto nevrálgico de tudo que carrego na minha vida. Foi o lugar que cresci, cultivei amizades que são fortes até hoje e aprendi muito sobre como me portar perante o mundo.
Crescer em São Mateus e ver tudo de bom e de ruim que a sociedade é capaz de fazer traz mais bons ensinamentos do que ruins. Os exemplos de coletividade, autogestão e autonomia que aprendi percorrendo cada rua do bairro, mostrou que a gente precisa de só um incentivo, um exemplo pra lutar pelo que acredita.
Mas se só isso bastasse seríamos gigantes, falta muita estrutura e é muito descaso, estamos a margem e somos relegados ao terceiro, quarto plano nas prioridades governamentais. Por isso a importância em nos organizarmos e nos apoiarmos mutuamente para transformar a vida das pessoas e do bairro em que vivemos.
Tem gente que luta todo dia pra melhorar a vida dos outros e nos 10 anos do núcleo cultural São Mateus em Movimento, trazemos à pauta esse assunto e divulgamos esse trabalho que é um norte pra quem tem muito pouco ou nada.
Obrigado! Vocês, a família DRR Posse, OPNI e tantos outros autores salvaram e salvam a vida de muita gente todos os dias. E o mínimo que a gente tem a fazer é agradecer, divulgar e fazer com que cada dia exista menos necessidade de igualar as diferenças sociais em que estamos inundados.
