Martin Scorsese critica filmes da Marvel e recebe resposta de James Gunn
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- Martin Scorsese compara filmes da Marvel a parque de diversões
- James Gunn se diz chateado com a maneira que diretor fez a crítica
- É possível fazer filmes de heróis com outra roupagem?
A eterna disputa entre concepções sobre as maneiras de produzir cinema volta à tona após duras críticas de Martin Scorsese aos filmes da Marvel. Em entrevista à Empire, o diretor apontou os motivos de não gostar de filmes de heróis.
Eu não assisto. Eu tentei, sabe? Mas isso não é cinema. Sinceramente, o mais próximo que eu posso pensar que eles chegam, por mais bem feitos que sejam, com atores fazendo o melhor que podem nessas circunstâncias, é parque de diversões. Não é o cinema de seres humanos tentando passar experiências emocionais, psicológicas, para outro ser humano.
Prestes a lançar o filme O Irlandês em parceria com a Netflix, Martin Scorsese dá voz a muitas pessoas que se dizem saturadas de filmes de heróis da Marvel e DC Comics.
Um dos maiores responsáveis pelas grandes bilheterias do gênero, James Gunn, respondeu através de seu perfil no Twitter às críticas de Scorsese.
Martin Scorsese is one of my 5 favorite living filmmakers. I was outraged when people picketed The Last Temptation of Christ without having seen the film. I’m saddened that he’s now judging my films in the same way. https://t.co/hzHp8x4Aj8
— James Gunn (@JamesGunn) October 4, 2019
Martin Scorsese é um dos meus cinco cineastas vivos preferidos. Eu fiquei indignado quando as pessoas criticaram A Última Tentação de Cristo sem nem mesmo ter visto o filme. Estou entristecido que ele agora esteja julgando os meus filmes do mesmo jeito.
Já deu de filmes de heróis ou é possível achar outro caminho?
Há algum tempo falamos sobre o excesso de produções baseadas em quadrinhos. Por mais que sejam um desejo do público, vide aos recorrentes recordes de bilheteria, essas produções não limitam o acesso do público a outros gêneros?
No vídeo abaixo, um episódio do Nerdoffice fala sobre o fan service. É um ponto de vista interessante sobre como nem sempre a indústria entregar o que os fãs pedem, pode ser saudável para o consumidor. Será que não estamos presos a ciclos intermináveis de produções repetitivas e sem personalidade?
Adoramos filmes de heróis e ligados à cultura pop, como dissemos em nossa crítica do filme Coringa. Porém, é possível fazer filmes do gênero utilizando o melhor da sétima arte sem apelar à clichês e escapismos baratos.
O que você acha desse debate? Conte pra gente nos comentários o que pensa sobre essa divisão entre o cinema mais clássico e os filmes atuais.
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